Um recente decreto anunciando o fim do chip físico no Brasil pegou as gigantes das operadoras, Claro, Tim e Vivo, de surpresa, exigindo que elas adotem rapidamente um substituto. Esse movimento inesperado deixou milhões de clientes chocados com a nova mudança iminente.
De acordo com um estudo conduzido pela Juniper Research, o uso do chip físico tem declinado progressivamente, com um número crescente de pessoas adotando a tecnologia eSIM em seus dispositivos móveis. O eSIM, ou SIM Virtual, permite que os usuários tenham múltiplas linhas e conexões em um único chip integrado dentro dos aparelhos.
Os dados revelam que atualmente 1,2 bilhão de linhas telefônicas em todo o mundo estão utilizando essa tecnologia, e a expectativa é que esse número quase triplique nos próximos anos. Isso representa uma mudança significativa para as grandes operadoras, que precisam se adaptar rapidamente para acompanhar essa evolução tecnológica.
Prevê-se que metade das 8,05 bilhões de linhas ativas em todo o mundo adotarão o eSIM como meio de operação. É importante destacar que essa tecnologia não se restringe apenas a smartphones e tablets, mas também pode ser aplicada em uma variedade de dispositivos conectados à rede, como geladeiras inteligentes.
Apesar de atualmente essa nova modalidade estar disponível apenas para dispositivos vendidos nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia o uso do eSIM está ganhando popularidade rapidamente. É uma tendência que mais operadoras e fabricantes de smartphones adotem essa prática nos próximos meses. No Brasil, o eSIM já é utilizado em dispositivos como smartwatches, e é esperado que essa tendência se expanda com a chegada da tecnologia 5G.
Em suma, o fim do chip físico no Brasil marca uma transição significativa no mercado de telecomunicações, impulsionada pelo aumento do uso do eSIM. As operadoras e os fabricantes de dispositivos móveis estão sendo desafiados a se adaptarem rapidamente a essa nova realidade, que promete oferecer mais flexibilidade e conveniência aos usuários.
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